Lady V. resolveu ser uma mulher sofisticada, sem restrições, desdenhosa dos compromissos. Não lhe importam, inclusive, as maledicências e as fofocas que fazem sobre seu nome. A liberdade em sua vida cotidiana, a liberalidade no amor, a espontaneidade de suas decisões a guiam até que se torna inevitável: até que seu desejo a obrigue a escolher. Valery, lady V., é uma mulher criada entre luxos e ideias renovadoras.
Sua família aprova que tenha uma famosa aversão ao matrimônio; aprova, também, que apesar de ser solteira, se relacione com homens, que não se prenda ao que as matronas ditam para as jovens debutantes nos bailes que se celebram temporada a temporada. Faz tempo, todos sabem, lady V. mantém um vínculo afetivo com um cavalheiro. Embora paquere com outros, sempre volta para os braços desse homem.
Tudo lhe parece que está em perfeito equilíbrio, está contente com a maneira que leva sua vida, até que ele lhe propõe casamento. Foi quando tudo o que tinha planejado parece se desmoronar. Não quer romper a relação, mas tampouco tem intenções de se casar.
Com autoconfiança, Verônica Mengual nos traz uma nova versão de um clássico dos romances de amor: a de um protagonista que resiste a perder a solteirice. Só que, nesta história, é ela a solteira inveterada, a que não quer abandonar os jogos de sedução, que precisa enfrentar seu desejo quando está a ponto de perder aquilo que mais quer.
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