Rami não se vê como um sobrevivente. Ele também não quer ser um. No ponto mais baixo, com tudo o que ele cuidava perdido para sempre, ele sabe que só há uma saída. Rami é um dos planejadores da vida e ele planeja sua morte até o último pequeno detalhe. Não é um pedido de ajuda; *ele quer morrer.*
Acordando em uma enfermaria de hospital, Rami está arrasado por ter falhado. É impossível que ele não esteja morto, mas a dor no peito de ser ressuscitado e os bipes dos monitores que acompanham o batimento cardíaco dizem o contrário. E há um estranho amigável ao lado de sua cama que, por algum motivo, não está preparado para deixar Rami ficar sozinho.
Hospitais, medicamentos e terapia levam Rami lentamente em direção a um caminho em que ele começa a ver um vislumbre de futuro, apesar da escuridão nos cantos de sua mente e das sombras que o assombram. Apesar de tudo que a vida pode lhe dar, Rami começa a acreditar que ele tem um futuro e pode encontrá-lo amanhã.
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